*Foto retirada do: funkbrotherj.tumblr.com
Intransigente.
Esta seria a palavra
exacta para descrever Mateus, o homem que conheci na galeria de artes. A minha
fiel prepotência despertou em si, logo nos primeiros minutos de interacção, o
seu lado rude e petulante; o que não poderia ter sido mais lascivo. Entretanto,
aquele homem resoluto, de quem eu desconheço proveniência, desapareceu deixando
um rasto de mistério e toda a atmosfera rendida aos seus encantos.
Mais tarde, neste mesmo
dia, sem mais nem menos atreveu-se a invadir o meu sono e a embrenhar-se no meu
sonho.
Tomou para si cada parte
do meu corpo, instigou os meus pensamentos e comediu todos os meus movimentos.
Estávamos numa cabana, no meio da floresta, havia uma lareira que tornava a
nossa meditação apelativa.
Encarei-o com
naturalidade e fiz questão que as vibrações estabelecessem o ambiente.
Diante de mim, ele hesitou o toque. Apreciou todas as minhas feições e só depois de muito contemplar, deslizou as suas mãos sobre os meus ombros afastando as alças do meu pijama, o que fez com que este caísse aos meus pés. Sentamo-nos sobre cobertores. Mateus ignorou todas as minhas zonas erógenas.
Diante de mim, ele hesitou o toque. Apreciou todas as minhas feições e só depois de muito contemplar, deslizou as suas mãos sobre os meus ombros afastando as alças do meu pijama, o que fez com que este caísse aos meus pés. Sentamo-nos sobre cobertores. Mateus ignorou todas as minhas zonas erógenas.
-Estás preparada?
Perguntou-me num tom suave, quase imperceptível.
Uma onda de calor
percorreu o meu corpo, era fascinante e amedrontava ao mesmo tempo, sabia que
não precisava pensar. O meu silêncio respondeu a pergunta.
Ele levantou-se e quando voltou tapou-me os olhos com uma venda, deixando a minha pele arrepiada e os meus restantes sentidos despertaram.
Ele levantou-se e quando voltou tapou-me os olhos com uma venda, deixando a minha pele arrepiada e os meus restantes sentidos despertaram.
-Bebe! Sussurrou no meu
ouvido.
Mateus levou uma taça de
vinho até aos meus lábios, secos de ansiedade. Obedeci.
Beijou-me de seguida e eu queimava de vontade de sentir mais, imaginava prazeres perceptíveis.
Desejos absurdos me consumiam, Mateus pela primeira vez - ainda que no meu imaginário - tocava nos meus seios jovens e macios como pêssegos, beijou-os; apertou-os. Deambulou com a sua língua por eles, tocando levemente sobre meus mamilos já inchados de tanto estímulo.
Beijou-me de seguida e eu queimava de vontade de sentir mais, imaginava prazeres perceptíveis.
Desejos absurdos me consumiam, Mateus pela primeira vez - ainda que no meu imaginário - tocava nos meus seios jovens e macios como pêssegos, beijou-os; apertou-os. Deambulou com a sua língua por eles, tocando levemente sobre meus mamilos já inchados de tanto estímulo.
Apoiada aos joelhos, ele
conduziu-me a conhecer o seu sexo, firme, forte, rijo, teso. Devorei-o! O seu
membro, que deslizava pela minha língua, estava coberto de saliva. Esta sensação deixava-me
molhada e fazia com que os seus dedos entrassem e saíssem de mim com maior
facilidade. O prazer fez-me ignorar tudo a nossa volta, gemíamos juntos; eu
gritava. Suávamos e a excitação só aumentava; abri as pernas para que ele me masturbasse
com mais intensidade. Os meus orgasmos eram resultantes da terna violência que
empregava sobre mim.
-Fode o meu cu.
Supliquei, praticamente derrotada pelo cansaço.
Com uma das mãos, levantou-me e levou-me a provar os seus lábios e, num movimento brusco, fui colocada de bruços sobre a cama. Senti a sua barba roçar em minha bochecha, a descer, gradualmente, pelo meu pescoço e ziguezagueando pelas minhas costas até chegar às minhas nádegas.
Mateus apertou a minha bunda, lambeu a entrada do meu cu e, de seguida, foi introduzindo cada centímetro do seu pau duro.
"-Ãããããin, ãããããin, ãããããin." Sobre a almofada eu gemia e pedia por mais
Ele soltou um sorriso
desconcertante. O meu corpo tremia; conseguia perceber as alterações da minha
respiração. Era o meu lado perverso, carnal, erótico, sexual exposto como nunca
antes acontecera.
Ele puxava o meu cabelo, tapava a minha boca e me batia, delicadamente, forte.
Me deliciava com os seus apertos e arranhões, gemidos e chupões.
A sua mão subia do meu ventre, passava pelos meus peitos para apertar, suavemente, o meu pescoço.
A sua mão subia do meu ventre, passava pelos meus peitos para apertar, suavemente, o meu pescoço.
-Consegues respirar?
Notava-se a sua preocupação.
Todavia, o que parece um
capricho meramente masoquista, tratava-se apenas da minha obscenidade humana
desabrochando.
Por: Rosema Matias
Amei o texto. Escrevam mais textos do género. Perabéns Rosema Matias.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarObrigada Gerdio, é por leitores como tu que continuámos a escrever. Beijinhos!
EliminarGostei muito do texto, houve muita criatividade e palavras ousadas. Aguardando ansiosa por mais coisas do género.
ResponderEliminarMaravilha de Conto! Não pude deixar de sentir certas sensações a cada parágrafo lido.
ResponderEliminarAmei o texto, porque é ousado e não foste comedida nem nos pormenores ou sequer nas expressões. Te garanto que se fosse escrito de outra forma o prazer não seria o mesmo.
Tenha a certeza que deixaste na boca um sabor de quero mais.