quarta-feira, 29 de julho de 2015

Suzana


*Foto retirada do: funkbrotherj.tumblr.com

Olá, sou uma jovem comum, e como todas as mulheres deste tempo tenho um segredo, que deixará de o ser nestas paginas. Desde que me conheço por gente, que tenho tudo o que quero, quando quero e como quero. Posso dizer, sem vergonha nenhuma, que sou mimada. E eu gosto disso!

Até com o meus namorados sempre foi assim, eu comandava, ditava as regras de jogo, praticamente, era o homem da relação. Sempre tive muita facilidade em escapar das minhas puladas de cerca e afins. Era só, levantar a voz, mudar, drasticamente, de rainha para plebeia que conseguia sair de qualquer enrascada ilesa. Claro que todo mundo sabe que não há nada como um bom sexo para fazer as pazes, é uma mistura de amor e ódio, quente e frio, afecto e desapego, enfim...

Resolvia os meus problemas na relação com sexo. Para ser sincera, acho que os meus namorados gostavam disso ou... Ou não notavam!

Numa das minhas voltas conheci alguém, a princípio, e como sempre, nada promissor. Ele é mais velho do que eu, e nesses anos já trazia muito de estrada percorrida naquilo que eu vivia e aprendia todos os dias.

O processo de conhecimento foi indescritível. Era algo novo e ao mesmo tempo, complementar àquilo que eu já sabia e a anos fazia. Sexo!
Fomos falando, mas ainda me sentia uma criancinha ao pé daquele homem feito.

Não tardou e entramos em sintonia, o que nos une foi mais forte e veio logo à tona. Nem preciso falar o que era...
O entrosamento foi tal, que ele se disponibilizou em vir à minha casa para nos provarmos. Eram 2 horas da noite. E ele teria de subir 8 andares.

Esqueci-me de mencionar que ainda vivo com os meus pais, típico de patricinha, e que durante esses anos todos não me formei em escapadelas nocturnas.
Mas por aquele homem, que ainda era um mistério para mim, corri esse risco. Abri a porta de casa, que mais parecia um portão de uma masmorra de tanto barulho que fez, e fui ter com ele. Estava de uma blusa leve, sem sutiã e de calção.

Fui recebida com ardente beijo, que no momento me fez esquecer que a porta de casa estava aberta. Ele colocou-me no colo e com as suas mãos másculas percorreu todo o meu corpo.
Depois daquela recepção calorosa, de alguém que já não contava que eu fosse sair devido ao meu medo e demora, fui obrigada a chupá-lo... Ops, vou usar um termo mais politicamente correcto, fiz-lhe um broche e ele retribuiu-me com um minete bem feito, arrancando-me suspiros audíveis.

Depois de ter tido o primeiro contacto, com aquele que seria o meu motivo de prazer dos próximos minutos, parei de chupar e ele colocou a camisinha. Não é por estarmos consumidos de excitação que a precaução seria deixada de lado.
Foi aí que eu senti aquele pau duro e quente a penetrar a minha vagina. Ambos encontramos o caminho para a felicidade.

Nas escadas do meu prédio, de madrugada, com a porta de casa aberta e com o risco de alguém acordar, eu cedi àquele homem. Não sei quanto tempo perdemos ali, mas foi o suficiente para fazermos todas as posições possíveis e imaginárias até ele me agarrar forte, gritar «aaah!» e se vir.

Vestimos e antes dele ir, carregando os seus ex futuros filhos, bateu-me no rabo e perguntou-me se gostei. Acenei positivamente com a cabeça e nos despedimos, indo cada um para o seu lado, sem muitas palavras.

Mesmo depois de saber que Mário, tem uma namorada de longa data, tentei seguir em frente e não me importar com isso. Contudo, era impossível e inevitável. Mesmo ela estando a kilómetros de distância de nós, eu sentia a presença dela. Eu sentia como se a Rafaela, estivesse mais perto do que eu julgava. Poderia ser algo da minha cabeça, mas é algo que até à data me deixa desnorteada e angustiada.

Embora estivesse com o meu orgulho ferido e me sentindo mal, por causa da situação, engoli mais um sapo e continuei linda e louca. Linda demais para qualquer um e louca por aquele homem, chamado Mário. Tivemos mais algumas fugidas nocturnas e posso afirmar que Deus esteve connosco em todas elas. Nunca fomos apanhados.

Num sábado de noite, ligo para ele.
-"Alô!"
-"Hummm."
-"Estás aonde?"
-"Estou em casa de um amigo a conviver."
-"Estou com saudades tuas, vem me ver."
-"Estás aonde?"
-"Estou aonde disse-te que estaria hoje de manhã."
-"Estou sem carro."
-"Dá um jeito."
-"Ok, daqui a pouco estou aí."
-"Vem rápido."

As nossas conversas eram curtas e objectivas, nada de rodeios. Sabíamos o que queríamos.

Esperei ansiosa por Mário, digamos que, contei os minutos. Troquei de roupa, coloquei algo que o faria feliz assim que pusesse os olhos em mim.

"Estou debaixo do prédio.", foi o sms que ele me mandou.

Desci, e assim que ele me viu, a primeira coisa que disse foi:
-"Uau, amei o vestido."
«Sabia que irias gostar. Foi tudo calculado ao pormenor.» Disse para mim mesma!

Subimos até ao primeiro andar de um prédio, escuro e deserto. Assim que paramos, ele deu-me um beijo arrebatador, é característico dele. Consigo ter orgasmos só de beijar aquela boca.
Uma mão no pescoço e outra na cintura, super cliché. Mas é o que dizem, todo o cliché carrega uma verdade tão profunda que as pessoas tendem em repeti-la.

Fico de costas para ele, e, de forma involuntária devido ao excesso de excitação, remexo e começo a roçar o meu rabo no pau dele aprisionado naquela calça jeans da Salsa.
Ele molha os dedos com saliva e começa a brincar com o meu clitóris em movimentos sincronizados. Enquanto isso, preparo-o para a penetração.

Viro-me, baixo aquelas boxers brancas da D&G e deparo-me com o pénis do Mário, erecto, a balançar e disponível só para mim. Faço um broche, simplesmente, para molha-lo.
Ele introduz o pénis erecto na minha vagina quente e molhada. Depois de algumas e ardentes penetrações, ele abranda e me diz:
-"Quero o teu cu."
-"Vais me dar o teu cu?", perguntou-me.

Naquele momento, só queria me sentir satisfeita, meu cérebro estava desconectado do meu corpo e respondi sem hesitar:
-"VOU!"

Mário tira lentamente o pénis e eu, fico de joelhos para chupá-lo. A entrada do meu cu já devidamente lubrificada com saliva, se preparava para receber o seu primeiro hóspede.
Devagar ele foi metendo, senti uma dor imensa, não chorei porque não era o momento.
Poucos segundos depois ele me pergunta:
-"Aonde é que está o meu pau?"

Me concentrei, engoli as lágrimas e respondi baixinho:
-"No meu cu."
-"Aonde?", perguntou ele.
-"No meu cu.", respondi, agora mais convincente.

Não sei com que força, mas abstive-me da dor e consegui sentir prazer durante o sexo anal. Levei aquilo como uma PRO e estava a gostar.

-"Estou quase a me vir, posso me vir no teu cu?", perguntou.
-"PODES!", sem pensar duas vezes, afirmei.

Sim. Foi a primeira vez que fiz isso. E o Mário sabia, exactamente, como me tocar!

25/06/13
Por: Rosema Matias

Nota: Esta é a primeira, das inúmeras versões que já redigi deste texto.

6 comentários:

  1. 👏👏👏...Congratz, o texto está TÃO INTENSO que meus olhos brilhavam a cada linha que lia e quase me caia um fio de saliva da boca....Parabéns pelo texto INCRÍVEL Rosema.

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  2. Meu amor, meu amor, só posso concordar que este faz brilhar mesmo os olhos!
    A pulsação ate acelerava involuntariamente de tão intenso
    Adoro adoro todos textos teus.
    beijo
    J*

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  3. O texto é incrivel, realmente concordo com o Gerdio, os olhos brilham nele!

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  4. Um texto extremamente envolvente Rose !

    Vou aguardar pelos proximos "capitulos".

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  5. Great stuff here,I need to share this with my bro's.

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